segunda-feira, fevereiro 27, 2006

DIABOS VERMELHOS 1 - 0 SUPER MURCÕES

INSTINTO DEMOCRÁTICO DA ADMINISTRAÇÃO NORTE-AMERICANA

«Atolado em crises internas e externas, o sistema de poder dos EUA envolveu-se na República Dominicana numa nova agressão contra um povo da América Latina.»

«O desembarque de tropas de ocupação na República Dominicana, realizado com a cumplicidade do governo títere daquele país, coincidiu praticamente com o fracasso da manobra golpista que visava impedir a posse de Rene Preval após a sua vitória nas eleições presidenciais no Haiti.
Este gesto de desespero ao qual o povo dominicano respondeu com gigantescas manifestações de protesto, mobilizando-se contra os invasores, provocou repúdio mundial, sobretudo na América Latina.
Washington temia os resultados das eleições. Mas não esperava que a vitória de Preval, um político progressista, amigo de Cuba, fosse tão esmagadora que o segundo candidato obteve somente 11 % dos votos emitidos. O receio de uma derrota humilhante motivou as manobras que, sob diferentes pretextos, levaram a sucessivos adiamentos das eleições e à criação de uma atmosfera de intimidação.
A pressão popular foi, entretanto, tão forte, que no dia 7 de Fevereiro os haitianos foram às urnas. Pela afluência sem precedentes dos inscritos, logo ficou claro que Preval seria eleito por maioria absoluta, o que inviabilizaria uma segunda volta.
O dispositivo provocatório, preparado com antecedência, foi então accionado. Bernard, o presidente do Conselho Eleitoral, cumpriu as instruções de Washington e, após grosseira manipulação dos resultados, marcada por fraudes, anunciou, transcorridos sete dias, que seria indispensável uma segunda volta porque Preval teria obtido apenas 49% dos votos.
O escândalo foi tamanho que até a Conferência Episcopal da Igreja Católica, de tendência conservadora, denunciou a manipulação.

Revolta popular

Tomando consciência de que a Administração Bush pretendia impedir Preval de assumir a Presidência, o povo haitiano saiu então maciçamente às ruas, exigindo respeito pela vitória do seu candidato. A resposta, ditada uma vez mais de Washington, foi a repressão das manifestações. As tropas de ocupação da ONU, que têm desempenhado no Haiti um papel indecoroso, carregaram sobre a multidão. O balanço oficial dos confrontos refere um morto e vários feridos.
Entretanto era tornado público que uma organização vinculada à CIA, a Natan Endowment for Democracy-NED, havia desenvolvido nos meses anteriores intensa actividade conspirativa no país, financiando os adversários de Preval.
Na capital americana, foi convocada uma reunião de emergência, em que participaram Bush, Condoleeza Rice e o secretário-geral da ONU. O porta-voz do Departamento de Estado, resumindo o que se passara, declarou que «sempre que uma eleição é muito disputada, é importante que as partes se reúnam e cooperem no interesse do país». Isso apesar dos 40 pontos que separavam Preval do segundo candidato mais votado…
Mas a dimensão da revolta popular era tamanha que o governo Bush, temendo uma situação de caos incontrolável, sentiu a necessidade de alterar o plano golpista que concebera.
Quando o Conselho Eleitoral, recuando, proclamou, após nova contagem, a vitória de Preval na primeira volta com 51,15% , surgiu como alternativa ameaçadora e forma de pressão sobre o conjunto da Região Caribenha o desembarque em Barahona, na costa Sul da República Dominicana.
São imprevisíveis por ora as consequências desta nova agressão imperialista. As intervenções dos EUA na República Dominicana no século XX, a de 1915 e a de 1965, ficaram assinaladas por uma repressão selvagem à qual o povo de Camaño resistiu com heroísmo.
A indignação suscitada na América Latina antecipa a certeza de uma vaga de solidariedade com os povos haitiano e dominicano.
«Gringos fora do Caribe!», é o brado que soa do rio Bravo à Patagónia.»

[Texto de Miguel Urbano Rodrigues]

terça-feira, fevereiro 21, 2006

DIABOS VERMELHOS 1 - 0 RED DEVILS

O que nós dissemos:Estes 90 minutos ninguém nos tira.
O que eles disseram:
[...]«Benitez will have much on his mind in the weeks to come. Three times in the past Liverpool have collided with the Portuguese in this competition and on each occasion have landed in the final. Suddenly, ridiculously, that record now appears in jeopardy.»[Fonte - The Guardian]

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

FOTOS 2005 - NBC

Aqui.

BAUHAUS - COLISEU PORTO

Hoje.

«Os Bauhaus vêm a Portugal para um concerto único no Coliseu do Porto a 17 de Fevereiro de 2006, avança a edição de hoje do Jornal de Notícias.
A banda de Peter Murphy regressa ao mesmo local onde encerrou a sua última digressão, em 1998, sem trazer consigo um álbum novo -­ o seu último trabalho de originais, "Burning From the Inside", data de 1983.
Depois de terem actuado num festival na Califórnia no início do Verão, os Bauhaus iniciaram a semana passada uma digressão em Vancouver, no Canadá, estando actualmente a percorrer os Estados Unidos.
Recorde-se que Peter Murphy passou por Portugal este Verão, para um concerto no Festival de Vilar de Mouros em promoção ao seu mais recente álbum a solo, "Unshattered".
Os bilhetes para o concerto dos Bauhaus no coliseu do Porto são colcados à venda no final da próxima banda, desconhecendo-se para já os preços.»
[Rádio Comercial]

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

SISTERS OF MERCY EM LISBOA

«A banda é um caso único no panorama musical da actualidade: não grava um álbum de originais desde 1990, altura em que foi editado "Vision Thing", mas mantém uma vigorosa carreira ao vivo.» [...] «O espectáculo do Coliseu de Lisboa, no dia 5 de Abril, promete arrastar a multidão de fans portugueses,...» [...]
[Fonte - Coliseu dos Recreios]

RESULTADOS DA SEGURANÇA SOCIAL

Conheço apenas a fonte desta notícia [Diário Digital/Jornal de Negócios]. Por ser uma realidade tão longínqua dos espectro que nos têm transmitido ... acho estranho, mais nada. Mas a ser verdade, é uma boa nova.

«A Segurança Social fechou o ano passado com um excedente orçamental de 294,6 milhões de euros, ou seja, 400 milhões acima do previsto no Orçamento Rectificativo, evitando assim o recurso imediato ao fundo de estabilização financeira.

A notícia faz manchete na edição desta segunda-feira do Jornal de Negócios, que recorda que este resultado ficou a dever-se, em grande parte, ao plano de combate à fraude e evasão contributivas, que gerou uma receita adicional de 300 milhões de euros.
O Jornal de Negócios refere ainda que este excedente reforça a folga já criada pelo subsector Estado e só um resultado inesperadamente mau nos restantes subsectores poderá pôr em causa o cumprimento da meta do défice público de 6% para 2005.»
[Diário Digital].