Na terça-feira apresentaram-me este músico Cabo-Verdiano, afinal um além … para além de Cesária Évora. Porventura, este nome provoque maior ressonância no nosso país quando tiver reconhecimento internacional.
Ouvi pela primeira e única vez, na passada quinta-feira, acompanhado com imagens que me tocaram.
Vasculhei o som na web, mas, nada! Só me resta comprar. Para já, sacio-me musicalmente com Audio Slave, Muse, White Stripes … não tem nada a ver, mas a ditadura do som acabou, e a visão é ampla.
Quero chegar ao patamar de "Cidadão do Mundo", tal qual, o meu ALTER-EGO, o Comandante, não para instigar qualquer revolução, mas para sentir os sons, os cheiros e sabores dos outros povos.
Alinhando novamente pelo objectivo deste post, apresento BAU: «Silêncio é o quinto disco deste natural de S. Vicente, que traz à tona o "Silêncio" - um disco com dez temas de um Cabo-Verde em comunicação com o mundo. A Aula Magna e Auditório da Antena 1 são alguns dos palcos para revelar este novo disco.
Bau, natural da Ilha de São Vicente, Cabo Verde, começou a aprender a tocar cavaquinho logo aos sete anos de idade, a partir da sua vontade autodidata; ao ponto de construir os seus próprios instrumentos: o cavaquinho, violino e a guitarra de dez cordas.
E foi a partir destes instrumentos e do aprofundamento do seu som que o músico foi construindo o seu universo musical - primeiro ligado às raízes de Cabo Verde e depois transgredindo todas as fronteiras da sua terra natal.
Bau começou por actuar em Portugal, integrado na comitiva de músicos que normalmente acompanham a Cesária Évora. Com ele foi-nos revelando uma linguagem musical muito própria, à volta das mornas, das coladeiras e do "choro" brasileiro - um estilo que, confessa, o seduz e marca a sua estreia a solo com "Top d'Coroa".
No álbum "Jaílza" revela-se esse grande universo musical de Bau, inundado dos estilos que mais o influenciaram em termos musicais, a Ilha de São Vicente: dos sons crioulos das mornas e coladeiras, até ao fox-trot, valsa e mazurca, passando pelo baião brasileiro.
E foi a partir do terceiro disco que, até aos dias de hoje, o músico cabo-verdiano assumiu de vez a sua faceta de compositor, reinventando e introduzindo elementos novos na tradição de cabo-verde.»
Os portugueses de Lisboa tiveram oportunidade de conhecer o cantor, em Setembro último.
2 comentários:
Bau é muito muito bom. Cá em casa ouve-se muito. Pena que muitos não o reconheçam e prefiram abrir os braços (ou os ouvidos...) apenas ao que é puramente "americanizado". Parabéns pela descoberta de Bau, Major Alvega. Como diria o meu pai... "Ouvir Bau é um enriquecimento pessoal"
Beijo
;)
E eu só conheci este cantor, embora aprecie e conheça vários cantores cabo-verdianos, domingo, dia 21/06/2015, a partir do programa da RTP2,«Bau no B.Leza».
Gostei. Executante de excelência. Muito agradável de ouvir.
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