terça-feira, agosto 24, 2004

OPERAÇÃO DOURO ABAIXO 2004 (27)

POR ONDE PASSÁMOS IMAGENS



Alguns sítios onde estivemos – fotografias da máquina analogia, e algumas do nosso MOBLOG, Nelsu, um tinto (pastéis)!

- Chegada ao Porto, km -5 (Imagem);
- Chegada ao Porto, km -5 (Imagem);
- Chegada ao Porto, km –5 (Imagem);
- Acampamento, Praia de Bitetes, Marco de Canavezes, km -53 (Imagem);
- Acampamento, Praia de Bitetes, Marco de Canavezes, km -53 (Imagem);
- Acampamento, Praia de Bitetes, Marco de Canavezes km -53 (Imagem);
- Eclusa da Barragem do Carrapatelo, km -66 (Imagem);
- Eclusa da Barragem do Carrapatelo, km -66 (Imagem);
- Eclusa da Barragem do Carrapatelo, km -66 (Imagem);
- Eclusa da Barragem do Carrapatelo km -66 (Imagem);
- Bacia da Barragem do Carrapatelo, km -66 (Imagem);
- Bacia da Barragem de Bagaúste (Régua), km -107 (Imagem);
- Bacia da Barragem de Bagaúste (Régua), km -107 (Imagem);
- Mais um “canito” do Nelsu na bacia Barragem de Bagaúste (Régua),km -107 (Imagem);
- Abrigado da chuva, acompanhado por este “canito” do Nelsu, na Bacia da Barragem de Bagaúste (Régua), km -107 (Imagem);
- Hotel Vintage, no Pinhão. Talvez lá vá passar uns dias quando for velhinho, mas muito velhinho, e precisar de alguém para me ajudar na locomoção, km -126 (Imagem);
- Cais do Pinhão, km -126 (Imagem);
- Ponte do Pinhão, km -126 (Imagem);
- Quinta das Carvalhas, vista do cais do Pinhão (Imagem);
- Cachão da Valeira, bacia da Barragem da Valeira, km -147 (Imagem);

Sobre o cachão da Valeira encontrei isto num folheto turístico: «há uma réplica do Monte Calvário (de Jerusalém) no Monte de S. Salvador, sobranceiro ao Cachão da Valeira. Ali se ergueram 9 capelas. Na margem esquerda do rio, a montante da barragem, só acessível de barco, foi gravada num rochedo granítico uma lápide (****) com letras latinas, capitulares e embutidas a bronze dourado.
As primeiras tentativas para destruir o Cachão da Valeira ocorreram em 1530. Foi Martim Figueiredo quem primeiro tentou, com “fogo vinagre” destruir a cascata da mais rochosa garganta do rio, que impedia a navegabilidade completa no Douro.
Nos reinados de D. Pedro II e D. João V foram efectuados estudos tendo em vista a demolição do Cachão e em 1779, a Companhia Geral da Aricultura e Vinhas do Alto Douro recebe autorização de D. Maria I para cobrar impostos sobre o vinho, aguardente e vinagre transportado no rio Douro, com o propósito de os aplicar nas obras que o tornasse navegável.
Um dos obstáculos era precisamente o Cachão da Valeira, o mais famoso estrangulamento do rio Douro, entre grandes fragas, a lançar as águas numa queda de 7 metros de altura e formar um poço sepulcro. António Melo Camelo, padre de S. João da Pesqueira, e José Maria Yola, engenheiro da Sardenha, dirigiram a destruição dos rochedos e o alargamento do leito do rio.
O Cachão precisou de mais de 4300 tiros dados abaixo da linha de água, mas em 1789 já se subia e descida o rio com segurança, embora a obra só tenha sido dada por concluída em 1791. Cento e oitenta e cinco anos mais tarde ergueu-se a barragem da Valeira.»

(****) LÁPIDE EVOCATIVA

IMPERANDO D. MARIA PRIMEIRA
SE DEMOLIU O FAMOZO ROCHEDO
QUEM FAZENDO AQUI
HUM CACHAM INACESSÍVEL
IMPOSSIBILITAVA A NAVEGAÇÃO
DESDE O PRÍNCIPIO DOS SÉCULOS
DUROU A OBRA
DESDE 1780 ATÉ 1791
PATRIAM AMAVI FILIOS QUÉ DILEXI

Também aqui morreu a figura, Barão de Forrester, e sobre isto escreveu Camilo Castelo Branco: «A morte desastrosa do Barão de Forrester, em 12 de Maio de 1861, é uma das mais notáveis vinganças que o rio Douro tem exercido sobre os detractores dos seus vinhos. (…)» Nesse dia «O Douro tinha engrossado com a chuva de dois dias, e a rapidez da corrente era caudalosa. Aproando ao ponto do cachão, formidável sorvedouro em que a onde referve redemoinha vertiginosamente, o barco fez corcovo, estalou, abriu de golpe e mergulhou no declive de catadupa. O barão sofrera a pancada do mastro quando se lançava à corrente, nadando. Ainda fez algum esforço por apegar à margem, mas, fatigado de bracejar ou aturdido pelo golpe, estrebuchou alguns segundos de agonia e desapareceu.»

- Quinta da Senhora da Ribeira, concelho de Carrazeda de Ansiães, km -153 (Imagem);
- Quinta da Senhora da Ribeira, concelho de Carrazeda de Ansiães, km 153 (Imagem);
- Quinta da Senhora da Ribeira, concelho de Carrazeda de Ansiães (Imagem);
- Quinta da Senhora da Ribeira, concelho de Carrazeda de Ansiães (Imagem);
- Quinta Cockburn (Imagem);
- Pocinho, km -181 (Imagem);
- Pocinho, km -181 (Imagem);
- Pocinho, km -181 (Imagem);
- Pocinho, km -181 (Imagem);
- Barca D’Alva,estação desactivada, km -205 (Imagem);
- Barca D’Alva, estação desactivada, km -205 (Imagem);
- Barca D’Alva, estação desactivada, km -205 (Imagem);
- Barca D’Alva, manhã do primeiro dia no acampamento, km -205 (Imagem);
- Ovar, partida.

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