[...] "O político de direita acusou a selecção francesa de «ter demasiados negros», lamentando a falta de identidade nacional e o facto de a maioria dos jogadores nem cantarem o hino no início dos jogos.
«Não sou negro, sou francês», ripostou o experiente defesa, visivelmente agastado, acrescentando: «Le Pen deveria saber que assim como existem negros franceses, existem loiros e morenos, e não são convocados para a selecção pela sua cor, mas por serem franceses. Ele quer ser presidente e não conhece a história do país, isso é grave e surpreendente.»
Quanto ao hino, Thuram lembra que os jogadores franceses são dos que mais cantam o respectivo hino: «Além disso, não é por o jogador cantar o hino ou não que sente mais ou menos francês.
«Se alguém vir o Le Pen por aí, diga-lhe que, se ele tem algum problema em ser francês, nós não temos. Viva a França! Mas não a França que Le Pen quer», concluiu o internacional francês, obtendo com resposta os aplausos dos jornalistas presentes na conferência de imprensa. [Mais Mundial]
Para além de Thuram ter colocado Le Pen na linha, eis uma clara situação que demonstra que anacrónico não é o termo certo para definir o ULTRA-NACIONALISMO. Ignorância será mais justo. Não é que Le Pen não saiba, ele quer fazer que não sabe e passar a mensagem.
Este episódio demonstra que o conflito não é entre os "Thuram's" e os "Le Pen's", estes são os conflitos de interesses da própria ideologia: França a Melhor Selecção de Futebol do Mundo VS. França Selecção de Futebol Só com Gauleses.
Desde que a coragem e a tecnologia de alguns povos os levou a cruzarem-se com outros povos, sabe-se o dogma de Le Pen só tem valor decorativo, um triste registo histórico.
1 comentário:
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