- “Du” “dens” armas de “desdruição” massiva?
-“Dããããooooooooo”!!!!!...
«The US is the largest single user of depleted uranium (DU) in weaponry. It is also the largest seller and exporter of depleted uranium weapon technology.
DU is used in smart bombs, bunker busters, anti-tank weapons, and the tow missiles. (…)
(…)Deplete Uranium is actually a misnomer. It is uranium, incredibly hard and a very dense metal, yes. But it is still very much radioactive.(…)»
quarta-feira, setembro 22, 2004
terça-feira, setembro 21, 2004
domingo, setembro 19, 2004
MEMÓRIAS DE LISBOA
As Más :
-A antipatia de um engraxador de sapatos.
-Ter comido a pior Pizza da minha vida na Rua Augusta. Os pombos adoraram!!!
-Ter sido abordado várias vezes por traficantes de droga.
As Boas :






Fotos fornecidas por fãs portugueses (Cláudio, Riqueza e Rui) e espanhóis (Juanjo e Daniel).
Tudo cortesia do site : http://www.madonnalicious.com/
-A antipatia de um engraxador de sapatos.
-Ter comido a pior Pizza da minha vida na Rua Augusta. Os pombos adoraram!!!
-Ter sido abordado várias vezes por traficantes de droga.
As Boas :






Fotos fornecidas por fãs portugueses (Cláudio, Riqueza e Rui) e espanhóis (Juanjo e Daniel).
Tudo cortesia do site : http://www.madonnalicious.com/
PESCADINHA DE RABO NA BOCA
MAUSOLÉU A ERIGIR
Desta forma é difícil contornar a veneração ao novo homem de estado. A concretizar-se o título deste post, em confronto com a mesma dualidade, TP seguramente escolhe o monstro. Pode ser da pdi.
10.000 VISITAS
Hoje às 00.19 passámos a barreira mítica das 10.000 visitas.
Entretanto, para comemorar fui visitar o nosso Professor AdC, e lá encontrei as cachopas «mais talentosas, inteligentes, bonitas e loucas da blogosfera portuguesa» e como se não bastasse dizem coisas destas: «Os pontos atacados foram os esperados, e não me venham falar em cassetes que se querem que o suporte mude o sistema de som também tem de mudar. E digam o que disserem, este mundo continua prenhe das mesmas merdas há muito, muito tempo. Isso é que já chateia!» (no post com o título “Domingo, 05 de Setembro”, pena os permanent link não funcionarem!!).
Ah! Obrigado a todos que nos visitaram.
Entretanto, para comemorar fui visitar o nosso Professor AdC, e lá encontrei as cachopas «mais talentosas, inteligentes, bonitas e loucas da blogosfera portuguesa» e como se não bastasse dizem coisas destas: «Os pontos atacados foram os esperados, e não me venham falar em cassetes que se querem que o suporte mude o sistema de som também tem de mudar. E digam o que disserem, este mundo continua prenhe das mesmas merdas há muito, muito tempo. Isso é que já chateia!» (no post com o título “Domingo, 05 de Setembro”, pena os permanent link não funcionarem!!).
Ah! Obrigado a todos que nos visitaram.
sexta-feira, setembro 17, 2004
SE ME LEMBRO ...
As memórias:
24 Rosas
Põe água fresca numa jarra
Dentro do teu quarto junto à cama
Se te perguntarem de quem são
Diz que são de alguém que te ama
(24) Twenty Four Roses
Put water fresh in the bottle
Inside your bed room next to bed
If some ask who are they from
Say they are from some one who lovin' you
Momento lúdico.
24 Rosas
Põe água fresca numa jarra
Dentro do teu quarto junto à cama
Se te perguntarem de quem são
Diz que são de alguém que te ama
(24) Twenty Four Roses
Put water fresh in the bottle
Inside your bed room next to bed
If some ask who are they from
Say they are from some one who lovin' you
Momento lúdico.
ARDOR DE ESTÔMAGO RESOLVIDO - actualizado
Depois de confessar que a blogosfera estava a tornar-se demasiado ácida de digerir, JPP, reconhece que o sistema está a voltar ao seu equilíbrio. No jornal Público:
«MÉDIA-ESFERA, BLOGOSFERA E ATMOSFERA
Por JOSÉ PACHECO PEREIRA
Quinta-feira, 16 de Setembro de 2004
Há cerca de um ano, escrevi sobre os blogues no PÚBLICO, coincidindo com a sua descoberta por um público mais vasto. Houve, em seguida, o habitual surto de breve fama, centenas de blogues foram criados e dezenas de artigos mais ou menos apressados, mais ou menos informados, foram publicados. Tudo quanto era órgão de comunicação social publicou pelo menos um artigo sobre os blogues. Depois os blogues passaram de moda, muitos dos blogues criados desapareceram, embora a "audiência" global dos blogues tenha aumentado significativamente, mantendo-se esse efeito até hoje. É altura de fazer um balanço deste novo tipo de publicação electrónica.
A blogosfera portuguesa mudou muito durante este ano, deixou de ser constituída por um pequeno grupo pioneiro, que a usava quase como um "espaço íntimo", para se tornar, de um dia para o outro (a rapidez é uma característica do meio), mais agressiva, politizada no mau sentido, ressentida e implicativa. Mas essa fase também já passou e o melhor dos primeiros tempos "íntimos" e o melhor da fase de democratização da blogosfera permaneceram. Cerca de 20 a 30 blogues portugueses fornecem todos os dias novas ideias, reflexões, informações, que um cidadão avisado e culto não deve perder.
Não tenho nenhumas dúvidas de que os blogues vieram para ficar, enquanto a evolução tecnológica não permitir a migração do que hoje se pode fazer num blogue para outra plataforma mais eficaz e superior. Enquanto tal, uma revolução está em curso, principalmente no âmbito do sistema comunicacional, e, a partir daí, afectando os sistemas que lhe são próximos: a política nacional e local, a crítica literária e artística, a divulgação científica, entre outros.
Nenhuma análise hoje do estado da comunicação social em qualquer país onde existe um sistema mediático - jornais, rádios, televisões - pode ser feita sem incluir os blogues. Veja-se o recente caso americano: dois blogues (Power Line e Little Green Footballs) contestaram a autenticidade dos documentos sobre o serviço militar de George Bush, que o prestigiado Dan Rather tinha divulgado no influente programa 60 Minutos da poderosa CBS. Prestigiado, influente, poderoso. Os documentos faziam imensos estragos na imagem de Bush, mostrando a existência de cunhas e tentativas de alterar os relatórios sobre a sua capacidade como piloto. Foram tratados pelos grandes media americanos como uma notícia de primeiríssima página, capaz de alterar a vantagem que Bush obtivera nas sondagens sobre Kerry, em suma, capazes de definir a contenda eleitoral. Os dois blogues, logo seguidos por muitos outros, analisaram os documentos e começaram a levantar questões: nenhuma máquina de escrever, à data putativa dos memorandos, era capaz de manter aquela ordem de espaços entre as letras, sobrepondo-se as mesmas frases escritas com o processador de texto Word sobre o texto antigo, não havia discrepâncias, etc., etc.
Outros blogues levantaram questões de conteúdo - um militar não colocaria aquelas questões no papel, havia uma discrepância entre a linguagem e a forma de outros memorandos do mesmo militar (que já morreu) e os apresentados pela CBS, etc. Outros blogues refutaram que houvesse falsificações e a CBS disse que tinha feito analisar os documentos por vários grafólogos. Foi só uma questão de tempo até que o assunto chegasse à grande imprensa, ao "Washington Post", que tem outros meios de investigação, e as dúvidas sobre a autenticidade cresceram. Analistas e grafólogos mostraram que não havia a unanimidade que a CBS garantia e toda uma nova série de investigações e depoimentos aprofundaram as dúvidas. A questão está em aberto, mas a controvérsia só existiu porque existem blogues e a Internet lhes dá uma audiência universal.
Em Portugal, o mesmo já se passa hoje. Excluam-se os blogues e a comunicação social seria diferente. Não porque os blogues sejam lidos por muita gente, mas sim porque são lidos pela gente certa. Os blogues são escritos por uma elite para uma elite, são escritos por estudantes, literatos, políticos, cientistas, investigadores, jornalistas, na maioria dos casos jovens e no início de carreira, e são lidos pelos mesmos grupos sociais e profissionais dos que os escrevem. Um grupo tem relevo especial neste ecossistema que é a blogosfera: são os jornalistas.
Os jornalistas, principalmente da imprensa escrita, vão hoje buscar imensa coisa aos blogues, umas vezes citam, outras não, e os leitores dos jornais desconhecem a importância dessa contribuição. Ainda recentemente uma notícia de primeira página do PÚBLICO teve origem num blogue. O jornal demorou uns dias a referir a fonte, mas depois fê-lo quando por todo o lado na blogosfera havia protestos. Num blogue, essa ausência de citação seria impossível porque a cultura do hipertexto torna a citação do outro um elemento identitário da blogosfera.
Ideias, frases e factos circulam na blogosfera e, quando verificados, dão ao resto da comunicação social uma dimensão complementar - mais memória, mais conhecimento especializado, mais variedade de temas, novos ângulos de aproximação a um assunto, mais imaginação, maior cobertura regional através de blogues locais. Uma leitura a fundo dos blogues locais poderia suprir muitas deficiências resultantes da ausência de correspondentes locais e revelar histórias bem interessantes. A verificação é fundamental, dado que há textos ficcionais, construções e pastiches que já enganaram alguns jornalistas (e autores de blogues) como sendo verdadeiros, dando origem a alguns embaraços. Há muito lixo, como é da natureza democrática e não editada da rede, mas há também muita coisa boa.
Querem exemplos, dos últimos dias, de questões umas pertinentes, outras testemunhais, outras curiosas? Por que razão os jornalistas, que são tão activos na "transparência" foram tão parcos em nos relatar a cerimónia maçónica nos funerais do presidente do Tribunal Constitucional? Quem lá esteve? Alguém tentou fotografar? Novas do interior dos concertos de Madonna por quem assistiu, pequenos detalhes saborosos. Teorias conspirativas sobre as saídas dos administradores da CGD com algum inside trading. Como é que se come (mal) nos aviões da TAP. Críticas aos números usados por António Barreto nos artigos do PÚBLICO sobre educação. A informação de que ainda está disponível nas livrarias um livro de Hayek, supostamente esgotado. Testemunhos de levar as "encomendinhas" à escola por jovens pais e mães. Desmontagens várias do spin governamental, com exemplos para se perceber muito bem como funciona a "central de informações" e, de passagem, muito incómodos para os jornalistas que lhe dão ouvidos e caneta. Notas críticas da UE, da Constituição europeia, que quase não existem na grande imprensa, toda "europeísta". Por aí adiante.
Esta circulação rica e diversificada, em tempo quase real, constrói um tecido mais complexo à volta de notícias e interpretações e, em consequência, resulta muito crítica dos media tradicionais. É nos blogues, e na sua diversidade política e cultural, que se encontram as críticas muito duras à manipulação informativa que são impossíveis de fazer nos media. Estes são muito pouco sensíveis às críticas, quando não arrogantes, e os jornalistas não são exemplares na abertura ao escrutínio das suas práticas profissionais. Os noticiários manipulados de Rádio Bagdad (o petit nom da TSF) ou as críticas às fabulosas "análises" políticas de Luís Delgado são o "pão nosso de cada dia" nos blogues, e merecem ser lidas porque não são invectivas genéricas - têm exemplos que deviam incomodar todos, e, a prazo, incomodam cada vez mais.
Claro que os blogues estão longe de ser apenas um órgão de "jornalismo informal", como Mário Mesquita lhes chamou, e incluem outras dimensões que podem ter um carácter literário, sociológico e mesmo científico, como instrumentos de investigação. Penso, aliás, que as virtualidades literárias e estéticas da fórmula "diário-em-linha", em conjugação com inovações tecnológicas do software como o MyLifeBits da Microsoft podem vir a permitir novas formas de criação estética. Mas, a curto prazo, tem sido o efeito na media-esfera o de maior impacto.»
«MÉDIA-ESFERA, BLOGOSFERA E ATMOSFERA
Por JOSÉ PACHECO PEREIRA
Quinta-feira, 16 de Setembro de 2004
Há cerca de um ano, escrevi sobre os blogues no PÚBLICO, coincidindo com a sua descoberta por um público mais vasto. Houve, em seguida, o habitual surto de breve fama, centenas de blogues foram criados e dezenas de artigos mais ou menos apressados, mais ou menos informados, foram publicados. Tudo quanto era órgão de comunicação social publicou pelo menos um artigo sobre os blogues. Depois os blogues passaram de moda, muitos dos blogues criados desapareceram, embora a "audiência" global dos blogues tenha aumentado significativamente, mantendo-se esse efeito até hoje. É altura de fazer um balanço deste novo tipo de publicação electrónica.
A blogosfera portuguesa mudou muito durante este ano, deixou de ser constituída por um pequeno grupo pioneiro, que a usava quase como um "espaço íntimo", para se tornar, de um dia para o outro (a rapidez é uma característica do meio), mais agressiva, politizada no mau sentido, ressentida e implicativa. Mas essa fase também já passou e o melhor dos primeiros tempos "íntimos" e o melhor da fase de democratização da blogosfera permaneceram. Cerca de 20 a 30 blogues portugueses fornecem todos os dias novas ideias, reflexões, informações, que um cidadão avisado e culto não deve perder.
Não tenho nenhumas dúvidas de que os blogues vieram para ficar, enquanto a evolução tecnológica não permitir a migração do que hoje se pode fazer num blogue para outra plataforma mais eficaz e superior. Enquanto tal, uma revolução está em curso, principalmente no âmbito do sistema comunicacional, e, a partir daí, afectando os sistemas que lhe são próximos: a política nacional e local, a crítica literária e artística, a divulgação científica, entre outros.
Nenhuma análise hoje do estado da comunicação social em qualquer país onde existe um sistema mediático - jornais, rádios, televisões - pode ser feita sem incluir os blogues. Veja-se o recente caso americano: dois blogues (Power Line e Little Green Footballs) contestaram a autenticidade dos documentos sobre o serviço militar de George Bush, que o prestigiado Dan Rather tinha divulgado no influente programa 60 Minutos da poderosa CBS. Prestigiado, influente, poderoso. Os documentos faziam imensos estragos na imagem de Bush, mostrando a existência de cunhas e tentativas de alterar os relatórios sobre a sua capacidade como piloto. Foram tratados pelos grandes media americanos como uma notícia de primeiríssima página, capaz de alterar a vantagem que Bush obtivera nas sondagens sobre Kerry, em suma, capazes de definir a contenda eleitoral. Os dois blogues, logo seguidos por muitos outros, analisaram os documentos e começaram a levantar questões: nenhuma máquina de escrever, à data putativa dos memorandos, era capaz de manter aquela ordem de espaços entre as letras, sobrepondo-se as mesmas frases escritas com o processador de texto Word sobre o texto antigo, não havia discrepâncias, etc., etc.
Outros blogues levantaram questões de conteúdo - um militar não colocaria aquelas questões no papel, havia uma discrepância entre a linguagem e a forma de outros memorandos do mesmo militar (que já morreu) e os apresentados pela CBS, etc. Outros blogues refutaram que houvesse falsificações e a CBS disse que tinha feito analisar os documentos por vários grafólogos. Foi só uma questão de tempo até que o assunto chegasse à grande imprensa, ao "Washington Post", que tem outros meios de investigação, e as dúvidas sobre a autenticidade cresceram. Analistas e grafólogos mostraram que não havia a unanimidade que a CBS garantia e toda uma nova série de investigações e depoimentos aprofundaram as dúvidas. A questão está em aberto, mas a controvérsia só existiu porque existem blogues e a Internet lhes dá uma audiência universal.
Em Portugal, o mesmo já se passa hoje. Excluam-se os blogues e a comunicação social seria diferente. Não porque os blogues sejam lidos por muita gente, mas sim porque são lidos pela gente certa. Os blogues são escritos por uma elite para uma elite, são escritos por estudantes, literatos, políticos, cientistas, investigadores, jornalistas, na maioria dos casos jovens e no início de carreira, e são lidos pelos mesmos grupos sociais e profissionais dos que os escrevem. Um grupo tem relevo especial neste ecossistema que é a blogosfera: são os jornalistas.
Os jornalistas, principalmente da imprensa escrita, vão hoje buscar imensa coisa aos blogues, umas vezes citam, outras não, e os leitores dos jornais desconhecem a importância dessa contribuição. Ainda recentemente uma notícia de primeira página do PÚBLICO teve origem num blogue. O jornal demorou uns dias a referir a fonte, mas depois fê-lo quando por todo o lado na blogosfera havia protestos. Num blogue, essa ausência de citação seria impossível porque a cultura do hipertexto torna a citação do outro um elemento identitário da blogosfera.
Ideias, frases e factos circulam na blogosfera e, quando verificados, dão ao resto da comunicação social uma dimensão complementar - mais memória, mais conhecimento especializado, mais variedade de temas, novos ângulos de aproximação a um assunto, mais imaginação, maior cobertura regional através de blogues locais. Uma leitura a fundo dos blogues locais poderia suprir muitas deficiências resultantes da ausência de correspondentes locais e revelar histórias bem interessantes. A verificação é fundamental, dado que há textos ficcionais, construções e pastiches que já enganaram alguns jornalistas (e autores de blogues) como sendo verdadeiros, dando origem a alguns embaraços. Há muito lixo, como é da natureza democrática e não editada da rede, mas há também muita coisa boa.
Querem exemplos, dos últimos dias, de questões umas pertinentes, outras testemunhais, outras curiosas? Por que razão os jornalistas, que são tão activos na "transparência" foram tão parcos em nos relatar a cerimónia maçónica nos funerais do presidente do Tribunal Constitucional? Quem lá esteve? Alguém tentou fotografar? Novas do interior dos concertos de Madonna por quem assistiu, pequenos detalhes saborosos. Teorias conspirativas sobre as saídas dos administradores da CGD com algum inside trading. Como é que se come (mal) nos aviões da TAP. Críticas aos números usados por António Barreto nos artigos do PÚBLICO sobre educação. A informação de que ainda está disponível nas livrarias um livro de Hayek, supostamente esgotado. Testemunhos de levar as "encomendinhas" à escola por jovens pais e mães. Desmontagens várias do spin governamental, com exemplos para se perceber muito bem como funciona a "central de informações" e, de passagem, muito incómodos para os jornalistas que lhe dão ouvidos e caneta. Notas críticas da UE, da Constituição europeia, que quase não existem na grande imprensa, toda "europeísta". Por aí adiante.
Esta circulação rica e diversificada, em tempo quase real, constrói um tecido mais complexo à volta de notícias e interpretações e, em consequência, resulta muito crítica dos media tradicionais. É nos blogues, e na sua diversidade política e cultural, que se encontram as críticas muito duras à manipulação informativa que são impossíveis de fazer nos media. Estes são muito pouco sensíveis às críticas, quando não arrogantes, e os jornalistas não são exemplares na abertura ao escrutínio das suas práticas profissionais. Os noticiários manipulados de Rádio Bagdad (o petit nom da TSF) ou as críticas às fabulosas "análises" políticas de Luís Delgado são o "pão nosso de cada dia" nos blogues, e merecem ser lidas porque não são invectivas genéricas - têm exemplos que deviam incomodar todos, e, a prazo, incomodam cada vez mais.
Claro que os blogues estão longe de ser apenas um órgão de "jornalismo informal", como Mário Mesquita lhes chamou, e incluem outras dimensões que podem ter um carácter literário, sociológico e mesmo científico, como instrumentos de investigação. Penso, aliás, que as virtualidades literárias e estéticas da fórmula "diário-em-linha", em conjugação com inovações tecnológicas do software como o MyLifeBits da Microsoft podem vir a permitir novas formas de criação estética. Mas, a curto prazo, tem sido o efeito na media-esfera o de maior impacto.»
quinta-feira, setembro 16, 2004
QUEM VÊ CARAS NÃO VÊ CORAÇÕES
Os diálogos que se seguem impeliram-me para este post, porque trouxeram-me à memória, este perfil. Estas personagens não têm a escolaridade mínima obrigatória, mas modelam o mundo à sua imagem. Ora leiam:
Jack, a smart businessman, talks to his son...
Jack: "I want you to marry a girl of my choice, son."
Son : "I will choose my own bride."
Jack: "But the girl is Bill Gates's daughter."
Son : "Well, in that case..."
Next Jack approaches Bill Gates...
Jack: "I have a husband for your daughter, Bill."
Bill Gates : "But my daughter is too young to marry."
Jack: "But this young man is a vice-president of the World Bank."
Bill Gates: "Ah, in that case..."
Finally Jack goes to see the president of the World Bank...
Jack: "I have a young man to be recommended as a vice-president."
President: "But I already have more vice-presidents than I need."
Jack: "But this young man is Bill Gates's son-in-law."
President: "Ah, in that case....."
Rui P., obrigado, e vai daqui um abraço.
Jack, a smart businessman, talks to his son...
Jack: "I want you to marry a girl of my choice, son."
Son : "I will choose my own bride."
Jack: "But the girl is Bill Gates's daughter."
Son : "Well, in that case..."
Next Jack approaches Bill Gates...
Jack: "I have a husband for your daughter, Bill."
Bill Gates : "But my daughter is too young to marry."
Jack: "But this young man is a vice-president of the World Bank."
Bill Gates: "Ah, in that case..."
Finally Jack goes to see the president of the World Bank...
Jack: "I have a young man to be recommended as a vice-president."
President: "But I already have more vice-presidents than I need."
Jack: "But this young man is Bill Gates's son-in-law."
President: "Ah, in that case....."
Rui P., obrigado, e vai daqui um abraço.
terça-feira, setembro 14, 2004
KABBALISTS DO IT BETTER!
Eu até nem sou um grande fã da mulher, começei a interessar-me mais apenas a partir de "Ray of Light" confesso, mas já ando nisto à muitos anos e este foi de facto O MELHOR ESPECTÁCULO DE SEMPRE a que já tive oportunidade de assistir. Para a história ficam memórias visuais e auditivas fortíssimas e um concerto magnífico que recuperou os principais êxitos da carreira de Madonna. Com um pavilhão Atlântico a rebentar pelas costuras e com povo vindo de todos os cantos do mundo, desfilaram os seguintes 24 temas e por esta ordem (a negro os momentos mais belos para mim) :
-The Beast Within
(tema falado e inspirado no Livro das Lamentações com a cantora a "emergir" do interior do palco e as cerca de 20 mil pessoas de pé)
-Vogue(Madonna "espartilhada" por Christian Lacroix põe tudo a mexer logo na primeira música e dá uma lição de Yoga)
-Nobody Knows Me
-Frozen
-American Life (Madonna e os seus dançarinos em traje militares a subirem uma ponte suspensa e a irem até ao meio do pavilhão para delírio dos que estavam mais longe do palco)
-Express Yourself
-Burning Up
-Material Girl
-Hollywood
-Hanky Panky
-Deeper and Deeper
-Die Another Day
-The Lament
-Bedtime Story
-Nothing Fails
-Don't Tell Me
-Like a Prayer
-Mother and Father
-Imagine (versão de John Lennon com centenas de isqueiros acesos)
-Into The Groove
-Papa Don't Preach (mais uma lição de dança e energia notáveis)
-Crazy For You
-Music
-Holiday (com a ponte de novo em baixo, Madonna despede-se do público indo, de novo, até ao meio do recinto numa estrutura metálica impressionante e termina com uma imagem no gigantesco video wall que fica gravada na memória de todos: uma bandeira Palestiniana junto a uma Israelita).
Ainda de destacar, os apupos do pavilhão ao primeiro ministro Santana Lopes; os primeiros acordes de "Bitter Sweet Symphony" dos Verve antes de um tema que agora não me vem à memória; as Gaitas de Foles; Madonna a envergar uma T-Shirt negra com a inscrição KABBALISTS DO IT BETTER e a atirá-la ao público.
Em breve, postarei imagens deste EVENTO único e mágico.
-The Beast Within
(tema falado e inspirado no Livro das Lamentações com a cantora a "emergir" do interior do palco e as cerca de 20 mil pessoas de pé)
-Vogue(Madonna "espartilhada" por Christian Lacroix põe tudo a mexer logo na primeira música e dá uma lição de Yoga)
-Nobody Knows Me
-Frozen
-American Life (Madonna e os seus dançarinos em traje militares a subirem uma ponte suspensa e a irem até ao meio do pavilhão para delírio dos que estavam mais longe do palco)
-Express Yourself
-Burning Up
-Material Girl
-Hollywood
-Hanky Panky
-Deeper and Deeper
-Die Another Day
-The Lament
-Bedtime Story
-Nothing Fails
-Don't Tell Me
-Like a Prayer
-Mother and Father
-Imagine (versão de John Lennon com centenas de isqueiros acesos)
-Into The Groove
-Papa Don't Preach (mais uma lição de dança e energia notáveis)
-Crazy For You
-Music
-Holiday (com a ponte de novo em baixo, Madonna despede-se do público indo, de novo, até ao meio do recinto numa estrutura metálica impressionante e termina com uma imagem no gigantesco video wall que fica gravada na memória de todos: uma bandeira Palestiniana junto a uma Israelita).
Ainda de destacar, os apupos do pavilhão ao primeiro ministro Santana Lopes; os primeiros acordes de "Bitter Sweet Symphony" dos Verve antes de um tema que agora não me vem à memória; as Gaitas de Foles; Madonna a envergar uma T-Shirt negra com a inscrição KABBALISTS DO IT BETTER e a atirá-la ao público.
Em breve, postarei imagens deste EVENTO único e mágico.
sábado, setembro 11, 2004
quarta-feira, setembro 08, 2004
RESSACA (5) – SONS III
BANDIERA ROSSA
“Bandiera Rossa” é seguramente a mais conhecida das canções revolucionárias de um povo com um vasto cancioneiro ligado às suas lutas e ao seu quotidiano. Ao contrário do que ocorre com a maioria das canções revolucionárias cujos autores se conhecem, de todo se ignora quem compôs a melodia vibrante que, ao longo de décadas, tem suportado versos e versos sucessivos alusivos a cada momento e a cada luta.
Letra
Avanti o popolo alla riscossa
Bandiera rossa, bandiera
Avanti o popolo alla riscossa
Bandiera rossa trionferá.
Refrão
Bandiera rossa la trionferá (ter)
E viva il comunismo e la libertá.
Non piú nemici non piú frontiere
Sono i confini rosse bandiere
O proletari alla riscossa
Bandiera rossa trionferá.
Refrão
Tradução
Avante povo, ao combate
Bandeira vermelha, bandeira vermelha
Avante povo, ao combate
Bandeira vermelha triunfará
Bandeira vermelha triunfará (Ter)
I Viva o comunismo e a liberdade
Não mais inimigos, não mais fronteiras
São esses os limites da bandeira vermelha
Proletários, ao combate
Bandeira vermelha triunfará
Letra completa
Avanti o popolo, alla riscossa,
Bandiera rossa, Bandiera rossa
Avanti o popolo, alla riscossa,
Bandiera rossa trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Evviva il comunismo e la libertà.
Degli sfruttati l’immensa schiera
La pura innalzi, rossa bandiera.
O proletari, alla riscossa
Bandiera rossa trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Il frutto del lavoro a chi lavora andrà.
Dai campi al mare, alla miniera,
All’officina, chi soffre e spera,
Sia pronto, è l’ora della riscossa.
Bandiera rossa trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Soltanto il comunismo è vera libertà.
Non più nemici, non più frontiere :
Sono i confini rosse bandiere.
O comunisti, alla riscossa,
Bandiera rossa trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Evviva Lenin, la pace e la libertà.
“Bandiera Rossa” é seguramente a mais conhecida das canções revolucionárias de um povo com um vasto cancioneiro ligado às suas lutas e ao seu quotidiano. Ao contrário do que ocorre com a maioria das canções revolucionárias cujos autores se conhecem, de todo se ignora quem compôs a melodia vibrante que, ao longo de décadas, tem suportado versos e versos sucessivos alusivos a cada momento e a cada luta.
Letra
Avanti o popolo alla riscossa
Bandiera rossa, bandiera
Avanti o popolo alla riscossa
Bandiera rossa trionferá.
Refrão
Bandiera rossa la trionferá (ter)
E viva il comunismo e la libertá.
Non piú nemici non piú frontiere
Sono i confini rosse bandiere
O proletari alla riscossa
Bandiera rossa trionferá.
Refrão
Tradução
Avante povo, ao combate
Bandeira vermelha, bandeira vermelha
Avante povo, ao combate
Bandeira vermelha triunfará
Bandeira vermelha triunfará (Ter)
I Viva o comunismo e a liberdade
Não mais inimigos, não mais fronteiras
São esses os limites da bandeira vermelha
Proletários, ao combate
Bandeira vermelha triunfará
Letra completa
Avanti o popolo, alla riscossa,
Bandiera rossa, Bandiera rossa
Avanti o popolo, alla riscossa,
Bandiera rossa trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Evviva il comunismo e la libertà.
Degli sfruttati l’immensa schiera
La pura innalzi, rossa bandiera.
O proletari, alla riscossa
Bandiera rossa trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Il frutto del lavoro a chi lavora andrà.
Dai campi al mare, alla miniera,
All’officina, chi soffre e spera,
Sia pronto, è l’ora della riscossa.
Bandiera rossa trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Soltanto il comunismo è vera libertà.
Non più nemici, non più frontiere :
Sono i confini rosse bandiere.
O comunisti, alla riscossa,
Bandiera rossa trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Bandiera rossa la trionferà
Evviva Lenin, la pace e la libertà.
RESSACA (4) – SONS II
BELLA CIAO
1. Una mattina mi sono svegliato,
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
Una mattina mi sono svegliato,
E ho trovato l'invasor.
2. O partigiano portami via,
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
O partigiano portami via,
Che mi sento di morir.
3. E so io muoio da partigiano,
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
E so io muoio da partigiano,Tu mi devi seppellir.
4. Mi seppellisci lassù in montagna
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
Mi seppelisci lassù in montagna
Sotto l'ombra di un bel fior.
5. Tutte le genti che passeranno
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
Tutte le genti che passeranno
Mi diranno «che bel fior!».
6. E questo è il fiore del partigiano
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
E questo è il fiore del partigiano
Morto per la Liberta.
1. Una mattina mi sono svegliato,
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
Una mattina mi sono svegliato,
E ho trovato l'invasor.
2. O partigiano portami via,
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
O partigiano portami via,
Che mi sento di morir.
3. E so io muoio da partigiano,
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
E so io muoio da partigiano,Tu mi devi seppellir.
4. Mi seppellisci lassù in montagna
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
Mi seppelisci lassù in montagna
Sotto l'ombra di un bel fior.
5. Tutte le genti che passeranno
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
Tutte le genti che passeranno
Mi diranno «che bel fior!».
6. E questo è il fiore del partigiano
O bella ciao, bella ciao,
Bella ciao, ciao, ciao,
E questo è il fiore del partigiano
Morto per la Liberta.
RESSACA (3) – SONS I
VICTOR JARA – El derecho de vivir en paz - Antologia
«Este documental, realizado el año 1999 y remasterizado en el 2003 a propósito de los 30años de la muerte de Víctor Jara, es el trabajo más completo realizado hasta la fecha sobre la vida del cantautor chileno, símbolo de la música y la cultura latinoamericana. Un recorrido por su infancia campesina, su juventud en una población marginal de Santiago, su trabajo en el teatro, su carrera como músico iniciada con el apoyo de Violeta Parra, y su compromiso con el pensamiento social de izquierda que llega al poder con el Dr. Salvador Allende 1970. Finalmente el trágico desenlace: Allende muere en la Moneda, Jara es torturado en el Estadio de Chile, centro deportivo utilizado como campo de detenidos en septiembre de 1973, y asesinado impunemente. Como muchos, su viuda debe abandonar el país y desde el extranjero iniciar una ardua lucha para recuperar el legado de Víctor, cuya obra es destruida y prohibida en el país.
El documental hace un paralelo hace um paralelo entre la história d Víctor Jara y las transformaciones sociales de esos años. (…)»
Um conjunto de 2 CDs com o total de 45 músicas do autor, e um DVD.
«Este documental, realizado el año 1999 y remasterizado en el 2003 a propósito de los 30años de la muerte de Víctor Jara, es el trabajo más completo realizado hasta la fecha sobre la vida del cantautor chileno, símbolo de la música y la cultura latinoamericana. Un recorrido por su infancia campesina, su juventud en una población marginal de Santiago, su trabajo en el teatro, su carrera como músico iniciada con el apoyo de Violeta Parra, y su compromiso con el pensamiento social de izquierda que llega al poder con el Dr. Salvador Allende 1970. Finalmente el trágico desenlace: Allende muere en la Moneda, Jara es torturado en el Estadio de Chile, centro deportivo utilizado como campo de detenidos en septiembre de 1973, y asesinado impunemente. Como muchos, su viuda debe abandonar el país y desde el extranjero iniciar una ardua lucha para recuperar el legado de Víctor, cuya obra es destruida y prohibida en el país.
El documental hace un paralelo hace um paralelo entre la história d Víctor Jara y las transformaciones sociales de esos años. (…)»
Um conjunto de 2 CDs com o total de 45 músicas do autor, e um DVD.
terça-feira, setembro 07, 2004
RESSACA (2) – T.P.C. II
LENINE
«Lenine permanece até aos dias de hoje como uma das principais figuras de Estado e um dos mais influentes líderes do século XX. Revolucionário, pensador, estadista, Lenine criou o primeiro Estado socialista, a partir do qual se desenvolveu a U.R.S.S., alterando para sempre os destinos do mundo.
Em 1991, quando os arquivos centrais do Partido foram, desselados, Robert Service foi o primeiro historiador mundial a ter acesSo aos ficheiros de Lenine. Estes revelaram matérias cruciais para uma verdadeira biografia de uma figura complexa: (…)
Lançando uma nova luz sobre a forma como a sua infância e a sua educação influenciaram profundamente a sua vida política e como fundou o Partido Comunista, Service dá-nos a análise clara e detalhada dos eventos-chave na História soviética, como a Revolução de Outubro e o surgimento dum Estado de um só partido, abordando também a natureza do estado e da sociedade que Lenine legou – uma herança que não desapareceu inteiramente, mesmo após o colapso do regime soviético e o desmantelamento do comunismo.»
621 páginas que acabam desta forma, « Ele liderou a Revolução de Outubro, fundou a U.R.S.S. e estabeleceu os rudimentos do marxismo-leninismo. Ajudou a virar o mundo do avesso. Talvez daqui por alguns anos seja visto como tendo atirado o país, sob a liderança de Estaline, uma terça parte do mundo, para um beco sem saída. O futuro não reside no comunismo leninista. Mas, se reside noutro lugar, não sabemos aonde exactamente. Lenine foi inesperado. No mínimo, as suas extraordinárias vida e carreira provam a necessidade e que todos se mantenham vigilantes. Poucas personagens históricas conseguiram alcançar esse efeito. Demos graças.» HHhhummm!!! Isto promete.
«Lenine permanece até aos dias de hoje como uma das principais figuras de Estado e um dos mais influentes líderes do século XX. Revolucionário, pensador, estadista, Lenine criou o primeiro Estado socialista, a partir do qual se desenvolveu a U.R.S.S., alterando para sempre os destinos do mundo.
Em 1991, quando os arquivos centrais do Partido foram, desselados, Robert Service foi o primeiro historiador mundial a ter acesSo aos ficheiros de Lenine. Estes revelaram matérias cruciais para uma verdadeira biografia de uma figura complexa: (…)
Lançando uma nova luz sobre a forma como a sua infância e a sua educação influenciaram profundamente a sua vida política e como fundou o Partido Comunista, Service dá-nos a análise clara e detalhada dos eventos-chave na História soviética, como a Revolução de Outubro e o surgimento dum Estado de um só partido, abordando também a natureza do estado e da sociedade que Lenine legou – uma herança que não desapareceu inteiramente, mesmo após o colapso do regime soviético e o desmantelamento do comunismo.»
621 páginas que acabam desta forma, « Ele liderou a Revolução de Outubro, fundou a U.R.S.S. e estabeleceu os rudimentos do marxismo-leninismo. Ajudou a virar o mundo do avesso. Talvez daqui por alguns anos seja visto como tendo atirado o país, sob a liderança de Estaline, uma terça parte do mundo, para um beco sem saída. O futuro não reside no comunismo leninista. Mas, se reside noutro lugar, não sabemos aonde exactamente. Lenine foi inesperado. No mínimo, as suas extraordinárias vida e carreira provam a necessidade e que todos se mantenham vigilantes. Poucas personagens históricas conseguiram alcançar esse efeito. Demos graças.» HHhhummm!!! Isto promete.
RESSACA (1)– T.P.C. I
TEORIA DE CLASSE E HISTÓRIA - Capitalismo e Comunismo na U.R.S.S.
Autores
«Stephen Resnick e Richard Wolff são (…) professores de economia na Universidade de Massachussuts. (…) ligados à análise das questões de classe e de poder e ao desenvolvimento de uma renovada perspectiva crítica.»
A Obra
«Fruto de um apurado trabalho de investigação e de elaboração teórica levado a cabo ao longo de dez anos, este livro propõe uma nova interpretação para o nascimento, evolução e morte da União Soviética. Partindo do contributo de arx para a teoria de classes, do desenvolvimento da relação entre o poder e a distribuição dos excedentes de produção, os autores evidenciam, através de uma sólida argumentação científica, que nunca foi construído na U.R.S.S. um verdadeiro sistema comunista, mas antes uma forma de capitalismo de estado.(…)» HHhummmm!!!!
Autores
«Stephen Resnick e Richard Wolff são (…) professores de economia na Universidade de Massachussuts. (…) ligados à análise das questões de classe e de poder e ao desenvolvimento de uma renovada perspectiva crítica.»
A Obra
«Fruto de um apurado trabalho de investigação e de elaboração teórica levado a cabo ao longo de dez anos, este livro propõe uma nova interpretação para o nascimento, evolução e morte da União Soviética. Partindo do contributo de arx para a teoria de classes, do desenvolvimento da relação entre o poder e a distribuição dos excedentes de produção, os autores evidenciam, através de uma sólida argumentação científica, que nunca foi construído na U.R.S.S. um verdadeiro sistema comunista, mas antes uma forma de capitalismo de estado.(…)» HHhummmm!!!!
sexta-feira, setembro 03, 2004
VAMOS LÁ - actualizado
Neste momento está quase a acabar na festa dos que tudo fazem e nada têm, um concerto de música clássica, com três solista ao piano, no qual cada “dedito” de cada elemento do trio está implicitamente associado a um ano de liberdade.
Cada artista com a sua singularidade, impele instintivamente, "i" sincronizadamente dedo a dedo para uma multiplicidade de notas, rumo à harmonia emancipadora da música do génio, um tal de João Sebastião Bach.
P.S. não! Post Scriptum: Este post foi construído sob efeito do álcool ... hip!hip!hip! ... sensação libertadora esta, a de conduzir um post nestas condições sem correr o risco de sofrer qualquer sanção ... hip!hip!hip! ... tirem as vossas conclusões.
Pianistas: António Rosado, Mário Laginha, Pedro Burmester.
Cada artista com a sua singularidade, impele instintivamente, "i" sincronizadamente dedo a dedo para uma multiplicidade de notas, rumo à harmonia emancipadora da música do génio, um tal de João Sebastião Bach.
P.S. não! Post Scriptum: Este post foi construído sob efeito do álcool ... hip!hip!hip! ... sensação libertadora esta, a de conduzir um post nestas condições sem correr o risco de sofrer qualquer sanção ... hip!hip!hip! ... tirem as vossas conclusões.
Pianistas: António Rosado, Mário Laginha, Pedro Burmester.
IF YOU TOLERATE THIS...
YOUR CHILDREN WILL BE NEXT
The future teaches you to be alone
The present to be afraid and cold
So if I can shoot rabbits
Then I can shoot fascists
Bullets for your brain today
But we'll forget it all again
Monuments put from pen to paper
Turns me into a gutless wonder
And if you tolerate this
Then your children will be next
And if you tolerate this
Then your children will be next
Will be next...
Gravity keeps my head down
Or is it maybe shame
At being so young and being so vain
Holes in your head today
But I'm a pacifistI've walked La Ramblas
But not with real intent
And if you tolerate this
Then your children will be next
And if you tolerate this
Then your children will be next
Will be next
Will be next..
And on the street tonight an old man plays
With newspaper cuttings of his glory days
And if you tolerate this
Then your children will be next
And if you tolerate this
Then your children will be next
Will be next...
Apesar de ser sobre a Guerra Civil de Espanha, esta letra escrita por Nicky Wire para os Manic Street Preachers adapta-se a outras guerras.
The future teaches you to be alone
The present to be afraid and cold
So if I can shoot rabbits
Then I can shoot fascists
Bullets for your brain today
But we'll forget it all again
Monuments put from pen to paper
Turns me into a gutless wonder
And if you tolerate this
Then your children will be next
And if you tolerate this
Then your children will be next
Will be next...
Gravity keeps my head down
Or is it maybe shame
At being so young and being so vain
Holes in your head today
But I'm a pacifistI've walked La Ramblas
But not with real intent
And if you tolerate this
Then your children will be next
And if you tolerate this
Then your children will be next
Will be next
Will be next..
And on the street tonight an old man plays
With newspaper cuttings of his glory days
And if you tolerate this
Then your children will be next
And if you tolerate this
Then your children will be next
Will be next...
Apesar de ser sobre a Guerra Civil de Espanha, esta letra escrita por Nicky Wire para os Manic Street Preachers adapta-se a outras guerras.
quinta-feira, setembro 02, 2004
SETEMBRO
The sun shines high above
The sounds of laughter
The birds swoop down upon
The crosses of old grey churches
We say that we're in love
While secretly wishing for rain
Sipping coke and playing games
September's here again
September's here again
de David Sylvian, uma das mais belas músicas de abertura, de um dos mais belos álbuns de sempre: "Secrets of the Beehive".
The sounds of laughter
The birds swoop down upon
The crosses of old grey churches
We say that we're in love
While secretly wishing for rain
Sipping coke and playing games
September's here again
September's here again
de David Sylvian, uma das mais belas músicas de abertura, de um dos mais belos álbuns de sempre: "Secrets of the Beehive".
quarta-feira, setembro 01, 2004
ZITÁÁÁ
Está implícito no discurso da Drª Zita Seabra que o Instituto Nacional de Estatística é uma brincadeira comparativamente com os cabeleireiros que frequenta. Imagino, pois!
SÉRGIO GODINHO
SG fez ontem 59 anos.
Parabéns,
Obrigado pelo teu contributo
Manda mas é a idade apanhar no viaduto
Já vi qualquer coisa assim.
Parabéns,
Obrigado pelo teu contributo
Manda mas é a idade apanhar no viaduto
Já vi qualquer coisa assim.
JORNAIS PARA QUÊ?
Está tudo aqui.
O J não tem tempo para blogar, mas arranja sempre tempo para encontrar estas peças raras. Eh pá! Diz-me lá qual é o teu segredo, porque, eu nem a ler o Arts & Letters todos os dias me safo.
Mas este post é precisamente para deliciar os que visitam o Nelsu, e não visitam o Bd’E com este encanto de constatação:
« (…)O sonho americano era baseado no dinheiro, trabalho e eficiência, o sonho europeu baseia-se na qualidade de vida, que foi melhorada ao longo das últimas duas décadas. E assim, hoje em dia, os europeus vivem mais anos, têm melhor educação, riqueza pessoal, melhores objectivos de vida, menos pobreza e crime, mais férias, menos stress; resumindo: melhor qualidade de vida que os americanos. Enquanto os americanos «vivem para trabalhar», os europeus «trabalham para viver». Ao mesmo tempo, a União Europeia é já a maior economia do mundo, as multinacionais europeias dominam e fizeram com que as americanas não passem hoje quase de um mito folclórico.(…)» Atenção que isto pode-se ler aqui.
Mais:
«(…)até os trabalhadores franceses, conhecidos pelo curto horário de trabalho semanal e pelas férias prolongadas, têm produtividade superior à dos americanos. E se globalmente os EUA se proclamam reis da inovação e tecnologia, Rifkin mostra que os europeus estão na liderança.(…)» Atenção que isto pode-se ler aqui.
Por isso a Europa está na frente, e NY é um oásis nos STATES. Leste bem Hélder?
O J não tem tempo para blogar, mas arranja sempre tempo para encontrar estas peças raras. Eh pá! Diz-me lá qual é o teu segredo, porque, eu nem a ler o Arts & Letters todos os dias me safo.
Mas este post é precisamente para deliciar os que visitam o Nelsu, e não visitam o Bd’E com este encanto de constatação:
« (…)O sonho americano era baseado no dinheiro, trabalho e eficiência, o sonho europeu baseia-se na qualidade de vida, que foi melhorada ao longo das últimas duas décadas. E assim, hoje em dia, os europeus vivem mais anos, têm melhor educação, riqueza pessoal, melhores objectivos de vida, menos pobreza e crime, mais férias, menos stress; resumindo: melhor qualidade de vida que os americanos. Enquanto os americanos «vivem para trabalhar», os europeus «trabalham para viver». Ao mesmo tempo, a União Europeia é já a maior economia do mundo, as multinacionais europeias dominam e fizeram com que as americanas não passem hoje quase de um mito folclórico.(…)» Atenção que isto pode-se ler aqui.
Mais:
«(…)até os trabalhadores franceses, conhecidos pelo curto horário de trabalho semanal e pelas férias prolongadas, têm produtividade superior à dos americanos. E se globalmente os EUA se proclamam reis da inovação e tecnologia, Rifkin mostra que os europeus estão na liderança.(…)» Atenção que isto pode-se ler aqui.
Por isso a Europa está na frente, e NY é um oásis nos STATES. Leste bem Hélder?
FRANZ PEDRO FERDINAND MEXIA
Caro Pedro, à falta de comentários no vosso blogue, envio-lhe o permanent link (não muito preciso, mas é o que se pode arranjar), do nosso contributo a divulgação dos FRANZ FERDINAND, a primeira manifestação do nosso prestigiado elemento ÓlhÓrebÓque, o qual se expressou desta forma: «“ Ich heisse Superfantastisch! Ich trinke Schampus mit Lachsfisch! Ich heisse Su-per-fan-tas-tisch!», oh yeah ! “ Franz Ferdinand “ Darts of Pleasure “»
terça-feira, agosto 31, 2004
A LITTLE LIGHT READING FOR YOUR VACATION

Descobri à dias num quiosque esta revista sobre música alternativa, com um design bastante atraente, boas fotografias e artigos de fundo sobre bandas e artistas ainda um pouco obscuros para nós como por exemplo os Iron & Wine, Sufjan Stevens ou os velhinhos Mission of Burma. A revista chama-se Comes With A Smile e vem com um CD incluido com temas, na sua maioria, inéditos e ao vivo. Se a encontrarem por aí, desfolhem-na!
segunda-feira, agosto 30, 2004
XC
De vez em quando encarrilo pelas imagens do XC, para não esquecer que, nem tudo é triste, nem tudo é fado.
sábado, agosto 28, 2004
ESQUECIMENTO

Esta é sobre ti, tem amor e ódio
É para ires ouvindo nestas horas de ócio
Ínfima parte de um sonho perdido
Liberei-o, já o tinha esquecido
É o sinal...
Espero o momento, na sombra da rua
Ouço uma voz que me lembra a tua
Passei pelo risco de sofrer, por não ler os teus sinais
É o sinal... para recomeçar!
Quero ser gente, quero ver a terra
Chegar a casa e ter alguém à espera
Quero um presente, quero ser bera
Quero ser submissa, quero ser a fera
Leva-me ás areias quentes
Que mastigam os sentimentos e me deixam nua perante os elementos
Ensina-me a escavar, objectos sem estragar
Para que sorrir seja sempre vulgar
Dêm-me de beber, finas gotas desse mel
Para que o meu saber não esteja só no papel
Insita-me a lembrar do teu gosto pelo mar
Para que um dia esteja pronta a zarpar
Espero que amanhã tudo seja diferente
E que tu possas estar presente
Quero ser gente, quero ver a terra
Chegar a casa e ter alguém à espera
Quero um presente, quero ser bera
Quero ser submissa, quero ser a fera
Insita-me a atirar, os dados sem soprar
sem te dizer, seja vulgar...
Quero ser gente, quero ver a terra
Chegar a casa e ter alguém à espera
Quero um presente, quero ser bera
Quero ser submissa, quero ser a fera
Insita-me a tirar, para recomeçar...
Quero chegar a casa e ter alguém à espera
Quero um presente, quero ser bera
Quero ser submissa, quero ser a fera
Quero ser gente, quero ver a terra
Chegar a casa e ter alguém à espera
Quero um presente, quero ser bera
Quero ser submissa, quero ser a fera
Este post é inteiramente culpa do charme de Mónica Ferraz e dos simpáticos Mesa ontem na praia do Furadouro. O disco já saiu à muito e é obrigatório.

sexta-feira, agosto 27, 2004
HARRY POTTER?

Não. È Shostakovitch. Um compositor singular com uma obra paradoxal. Viveu no medo do governo Soviético, ainda que membro do Partido Comunista. Dizia-lhes o que eles queriam ouvir, no entanto, as suas composições são marcadas pela ironia e segundo sentido.
"Naturally, this is not an exhaustive list of possible parallels. With time, willing lovers of parallels can expand it greatly. Of course, in order to do that they would have to seriously dig around in my works--both those that have been given voice and those that are hidden from the eyes of 'musicological officials.' But for a true musicologist, with a musical education and musical goals, this could be fruitful, albeit hard, work. That's all right, let them sweat a little."
from "The Memoirs of Dmitri Shostakovich".
Este post é inspirado na 5ª sinfonia de Shostakovich na versão live dirigida por Mravisnky.

quinta-feira, agosto 26, 2004
BAU – OUTRO CABO VERDE
Na terça-feira apresentaram-me este músico Cabo-Verdiano, afinal um além … para além de Cesária Évora. Porventura, este nome provoque maior ressonância no nosso país quando tiver reconhecimento internacional.
Ouvi pela primeira e única vez, na passada quinta-feira, acompanhado com imagens que me tocaram.
Vasculhei o som na web, mas, nada! Só me resta comprar. Para já, sacio-me musicalmente com Audio Slave, Muse, White Stripes … não tem nada a ver, mas a ditadura do som acabou, e a visão é ampla.
Quero chegar ao patamar de "Cidadão do Mundo", tal qual, o meu ALTER-EGO, o Comandante, não para instigar qualquer revolução, mas para sentir os sons, os cheiros e sabores dos outros povos.
Alinhando novamente pelo objectivo deste post, apresento BAU: «Silêncio é o quinto disco deste natural de S. Vicente, que traz à tona o "Silêncio" - um disco com dez temas de um Cabo-Verde em comunicação com o mundo. A Aula Magna e Auditório da Antena 1 são alguns dos palcos para revelar este novo disco.
Bau, natural da Ilha de São Vicente, Cabo Verde, começou a aprender a tocar cavaquinho logo aos sete anos de idade, a partir da sua vontade autodidata; ao ponto de construir os seus próprios instrumentos: o cavaquinho, violino e a guitarra de dez cordas.
E foi a partir destes instrumentos e do aprofundamento do seu som que o músico foi construindo o seu universo musical - primeiro ligado às raízes de Cabo Verde e depois transgredindo todas as fronteiras da sua terra natal.
Bau começou por actuar em Portugal, integrado na comitiva de músicos que normalmente acompanham a Cesária Évora. Com ele foi-nos revelando uma linguagem musical muito própria, à volta das mornas, das coladeiras e do "choro" brasileiro - um estilo que, confessa, o seduz e marca a sua estreia a solo com "Top d'Coroa".
No álbum "Jaílza" revela-se esse grande universo musical de Bau, inundado dos estilos que mais o influenciaram em termos musicais, a Ilha de São Vicente: dos sons crioulos das mornas e coladeiras, até ao fox-trot, valsa e mazurca, passando pelo baião brasileiro.
E foi a partir do terceiro disco que, até aos dias de hoje, o músico cabo-verdiano assumiu de vez a sua faceta de compositor, reinventando e introduzindo elementos novos na tradição de cabo-verde.»
Os portugueses de Lisboa tiveram oportunidade de conhecer o cantor, em Setembro último.
Ouvi pela primeira e única vez, na passada quinta-feira, acompanhado com imagens que me tocaram.
Vasculhei o som na web, mas, nada! Só me resta comprar. Para já, sacio-me musicalmente com Audio Slave, Muse, White Stripes … não tem nada a ver, mas a ditadura do som acabou, e a visão é ampla.
Quero chegar ao patamar de "Cidadão do Mundo", tal qual, o meu ALTER-EGO, o Comandante, não para instigar qualquer revolução, mas para sentir os sons, os cheiros e sabores dos outros povos.
Alinhando novamente pelo objectivo deste post, apresento BAU: «Silêncio é o quinto disco deste natural de S. Vicente, que traz à tona o "Silêncio" - um disco com dez temas de um Cabo-Verde em comunicação com o mundo. A Aula Magna e Auditório da Antena 1 são alguns dos palcos para revelar este novo disco.
Bau, natural da Ilha de São Vicente, Cabo Verde, começou a aprender a tocar cavaquinho logo aos sete anos de idade, a partir da sua vontade autodidata; ao ponto de construir os seus próprios instrumentos: o cavaquinho, violino e a guitarra de dez cordas.
E foi a partir destes instrumentos e do aprofundamento do seu som que o músico foi construindo o seu universo musical - primeiro ligado às raízes de Cabo Verde e depois transgredindo todas as fronteiras da sua terra natal.
Bau começou por actuar em Portugal, integrado na comitiva de músicos que normalmente acompanham a Cesária Évora. Com ele foi-nos revelando uma linguagem musical muito própria, à volta das mornas, das coladeiras e do "choro" brasileiro - um estilo que, confessa, o seduz e marca a sua estreia a solo com "Top d'Coroa".
No álbum "Jaílza" revela-se esse grande universo musical de Bau, inundado dos estilos que mais o influenciaram em termos musicais, a Ilha de São Vicente: dos sons crioulos das mornas e coladeiras, até ao fox-trot, valsa e mazurca, passando pelo baião brasileiro.
E foi a partir do terceiro disco que, até aos dias de hoje, o músico cabo-verdiano assumiu de vez a sua faceta de compositor, reinventando e introduzindo elementos novos na tradição de cabo-verde.»
Os portugueses de Lisboa tiveram oportunidade de conhecer o cantor, em Setembro último.
UM PURO-SANGUE LUSITANO
Rui é isso mesmo só que eu não consegui escrever na hora que arrecadámos uma medalha de prata, por este espirituoso luso-nigeriano. Nessa, e nesta hora, também não me esqueci de todos os outros novos lusitanos que ajudam a fazer crescer Portugal.
Na íntegra, “A Ubiquidade é quase impossível ... ”: «Obrigado, Francis Obikwelu, por teres decidido ser português. Todos nós também o decidimos, mais tarde ou mais cedo, às vezes sem nos darmos conta. Tu decidiste-o mais tarde e de forma mais consciente do que eu, o que certamente não tem menos significado, bem pelo contrário. Espero que o teu país saiba aprender com essa generosidade que demonstras tu e muitos outros novos portugueses que não ganham medalhas nos 100m.»
Na íntegra, “A Ubiquidade é quase impossível ... ”: «Obrigado, Francis Obikwelu, por teres decidido ser português. Todos nós também o decidimos, mais tarde ou mais cedo, às vezes sem nos darmos conta. Tu decidiste-o mais tarde e de forma mais consciente do que eu, o que certamente não tem menos significado, bem pelo contrário. Espero que o teu país saiba aprender com essa generosidade que demonstras tu e muitos outros novos portugueses que não ganham medalhas nos 100m.»
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