O 27º dia do mês de Julho de 2005 «Año de la Alternativa Bolivariana para las Américas».
A caminho de Matanzas num autocarro da Astro. Empresa que transporta sobretudo cubanos, e muito poucos turistas. O meio de transporte ideal.
No autocarro conheci Nanny brasileira e Carolina Chilena, bailarinas que estudam na «Escuela Nacional de Ballet». Rapidamente percebi que Nanny era das nossas. No final, quando eu voltasse a Havana convidou-me ligar-lhe para a conhecer Havana pela sua mão, e também a Escuela Nacional de Ballet. Porém, antes de voltar ela partiria para o México.
Para a minha experiência recomendou-me a não me identificar de imediato politicamente. Primeiro deveria conhecer o interlocutor como ser humano, a seguir virá a nossa identidade política se o curso da relação seguir para esse sentido. A nossa identificação política tanto pode abrir como fechar portas.
Este foi um conselho que me acompanhou no resto da viagem.
Também por intermédio de Nanny, conheci um estudante Uruguaio – Bernardo – que me deu informações de alternativas para alojamento: Faculdades de Ciências Médicas. Contudo os custos das nossas necessidades são inversamente proporcionais ao risco da integridade dos nossos bens. Saliento mais uma vez que Cuba é um país muito, mas muito seguro. Contudo está carregado de seres humanos.
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