terça-feira, fevereiro 08, 2005

NELSU INTIMISTA – MEMÓRIAS DE CARNAVAL 2005 – IV

Itens de 07 para 08 de Fevereiro:

- O meu bigode ridículo. Empreendi uma tentativa para suplantar Niesztche em qualquer coisa, por mais trivial que fosse. O meu centro de interesse foi: o bigode. O meu é seguramente ridículo [Imagem], mas não tanto como o dele [Imagem];
- O segundo elemento da minha indumentária foi uma peça emblemática da cultura portuguesa, o barrete do campino da lezíria Ribatejana. Verde e vermelho, como deve ser. Uma palavra especial para a minha querida amiga “Presidenta”, pela sua interminável energia, até para conseguir destas coisas;
- No Restaurante “O Vareiro”[muito perto da estação] come-se muito bem, mesmo nesta época de produção em massa. Ao contrário do Restaurante Candel na Ferreira de Castro que não vale uma merda [repito];
- Depois a noite de desenvolveu-se como é habitual numa 2ª para 3ª de Carnaval. Da histeria colectiva, passa a um período mais pessoal, e acabando num som electrónico que nem sequer me proporciona sentido emocional para fechar a boca e fazer circular os meus globos oculares dentro das suas órbitas, para observar os transeuntes. Por mais que tente não consigo, e a hora também já era má [sempre me fez impressão ver dias a nascer]. É fado, meus amigos, é fado;
- Na hora pessoal, conversei com o meu amigo “Mais Uma Vez Pai Luís”. Rapidamente percebi que os meus companheiros de estrada estavam muito melhor preparados para dialogar com o MUVPL. Os perdigotos saltavam a grande velocidade em todas as direcções. Depois foi fácil constatar que os seus, e os meus neurónios estavam embebidos num nível de álcool [muito] diferente. Quando assim é, o interlocutor sóbrio não supera as expectativas do interlocutor “enlevado”, e vice-versa. É sempre assim. Mas vá lá, correu tudo bem. As memórias nivelaram-nos, e finalmente encontrei alguém que lê com atenção os meus posts.
O som dos Interpol, e dos Franz Ferdinand não lhe é estranho. Mas mais novidades hão-de vir;
- O Teixeira esteve por cá. Talvez das pessoas que conheço, aquela que mais justamente se pode atribuir o título de “Cidadão do Mundo”. Curioso que enquanto trabalhou na Holanda, era o nosso “Van Tex”, e agora que está na China torna-se no nosso “Tex Ling”;
- Agora é preciso acordar, e as palavras de ordem são: “resistir até cair”;
- Lá fora do meu mundo, há sol e som. Do cortejo Carnavalesco, ouve-se, imagine-se Carmina Burana [1][2] de Carl Orff [1]. Não se sabe porquê, mas ouve-se. Talvez por ser profano.

Sem comentários: