Do Buçaco vi o Caramulo, e a Serra da Estrela com as terras altas brancas. A caminho do Buçaco li sobre o obituário de Peter Beneson «"O fundador da Amnistia Internacional, Peter Benenson, morreu ontem à noite, aos 83 anos, no Hospital John Radcliffe, em Oxford, anunciou hoje a organização de defesa dos direitos humanos sedeada em Londres. A morte do fundador da Amnistia Internacional, Peter Benenson, significou o desaparecimento de um símbolo e um homem que se diferenciou na luta pelos direitos humanos pela preocupação com o indivíduo, disse hoje uma responsável da organização. "Temos de ver os direitos humanos como um todo, mas temos também de nos preocupar com os indivíduos. Esta foi a marca que Peter Benenson legou à posteridade", declarou a directora da secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI). Cláudia Pedra lamentou este momento "triste" e definiu Peter Benenson como "um homem que achava que era preciso agir. Falava-se de violações dos direitos humanos, mas na altura pouco se fazia". A dirigente sublinhou que a AI "é a única organização deste género em que as preocupações estão centradas no indivíduo". "Além de denunciar situações de violação dos direitos humanos e de intervir para melhorar a legislação, por exemplo, pretendemos ajudar os indivíduos que sofrem violações dos direitos humanos", acentuou. Nestes 44 anos de actividade, continuou, a AI tem estado empenhada "na luta pelos direitos humanos e em salvar pessoas".» [Fonte - Blog 19].
Sobre esta matéria, também um texto interessante de Pedro Oliveira [Barnabé].
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