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Iyad Allawi, o homem escolhido para liderar o governo provisório iraquiano que deverá entrar em funções a 30 de Junho, É MU OGIMA ED AGNOL ATAD AD AIC, SAM OÃN MAGID ADAN A MÉUGNIN, AHN!!?
O Conselho de Governo Iraquiano (Iraqi Governing Council) aprovou por unanimidade, a 28 de Maio, a escolha de Iyad Allawi para o cargo de primeiro-ministro. A decisão foi tomada numa sessão extraordinária do Conselho que contou com a presença do administrador norte-americano, Paul Bremer, que felicitou Allawi pela sua nomeação.
Apresentado como uma personalidade consensual capaz de estabelecer pontes entre as diferentes sensibilidades políticas e religiosas do Iraque, o médico muçulmano xiita Iyad Allawi tem um currículo mais discreto do que o do «famoso» Ahmad Chalabi - cujas informações sobre a existência de armas de destruição maciça no Iraque acabaram desacreditadas -, mas nem por isso menos satisfatório na óptica das autoridades norte-americanas e britânicas.
Allawi iniciou a sua oposição ao regime iraquiano nos anos 70, tendo sido secretário-geral do Acordo Nacional Iraquiano e um dos principais elementos participantes nos esforços norte-americanos para a formação de uma alternativa política a Saddam Hussein.
Exilado em Londres, Allawi foi um contacto privilegiado, embora pouco conhecido, dos agentes da CIA, do Departamento de Estado e do MI-6 (serviços secretos britânicos), que terão estado envolvidos na frustrada tentativa de golpe contra Saddam levada a cabo em 1996 pelo Acordo Nacional Iraquiano.
A escolha deste amigo de longa data da CIA - agora apresentado como «independente» mas que preside ao Movimento de Aliança Nacional, um partido com assento no governo transitório -, foi recebida sem grande entusiasmo pelo enviado especial da ONU ao Iraque, Lakhdar Brahimi.
Segundo Fred Eckhard, porta-voz das Nações Unidas, Brahimi «respeita» a proposta do Conselho de Governo iraquiano e «está disposto a trabalhar com aquela personalidade», apesar da proposta não corresponder ao que a ONU havia previsto para o processo de selecção do governo interino.
«Os iraquianos parecem estar de acordo quanto a esse candidato. Se for esse o
caso, Brahimi está disposto a trabalhar com o candidato», disse Eckhard, embora sublinhando que os esforços de Brahimi para formar um governo interino iraquiano ainda não estão concluídos.
De acordo com os procedimentos, os membros do novo executivo são escolhidos pelo
Conselho de Governo e pela Coligação, em consultas com o enviado da ONU.
Bremer tem a última palavra
Os especialistas das Nações Unidas começaram entretanto a analisar os currículos das 1878 pessoas que se candidataram para integrar a comissão eleitoral iraquiana, a quem caberá supervisionar o processo que conduzirá às eleições marcadas para Janeiro de 2005.
Segundo a Lusa, que cita um comunicado da ONU divulgado a 28 de Maio, dos 20 candidatos seleccionados os especialistas escolherão 15 para integrar a comissão
e três para presidir à mesma. A lista assim constituída será apresentada ao Conselho de Governo, que deverá posicionar os candidatos seleccionados de acordo com a sua preferência. Posto isto, a lista é submetida à aprovação do administrador norte-
americano, Paul Bremer, único habilitado a nomear os sete membros da comissão e o
seu presidente.
Por JA.
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