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30 anos depois da Revolução dos cravos, o discurso de ontem do PR Jorge Sampaio visou os principais aspectos da actual política nacional.
A sua intervenção lembrou os perigos da concentração de propriedade, no facto de a conjuntura económica internacional não ter as costas largas, como tal é necessário rever as estratégias de recuperação económica. Lembrou que «a crise orçamental não está superada», e que as medidas de cosmética do actual executivo não são mais do que isso, porque o «défice estrutural de produtividade e de competitividade» permanece.
Para isso é necessário «apostar na qualificação e na educação, defendendo um modelo económico mais igualitário na distribuição de riqueza e com protecção social.»
Apesar dos progressos, o nosso PR considera que Portugal «ainda não recuperou inteiramente» de algumas marcas deixadas pelo Estado Novo, porque será?
Na referência à politica externa, o mesmo Sampaio que deixou sempre o governo dar azo à sua imaginação, agora percebe que «legitimidade política no Iraque só com acção da ONU».
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