sábado, maio 01, 2004

1º DE MAIO

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«O Dia do Trabalhador foi pela primeira vez assinalado, em múltiplos países em simultâneo, inclusive em Portugal, no 1º de Maio de 1890.
Cumprindo prontamente a orientação que havia emanado dos dois Congressos Operários de Paris, realizados no ano anterior, o operariado português também saiu às ruas nesse dia, reclamando a redução da jornada de trabalho. A iniciativa foi conduzida pela Associação dos Trabalhadores da Região Portuguesa.
A partir dessa data, o 1º Maio nunca mais deixou de ser comemorado como dia da solidariedade internacional de todos os trabalhadores.»




Estes são excertos de um excelente texto de Ulisses Garrido, o qual percorre o tempo desde a primeira celebração do 1 de Maio até aos dias de hoje.

«São as conquistas que a Revolução de Abril permitiu que a Direita, hoje regressada ao poder, está empenhada em anular ou, pelo menos, diminuir, num recuo ao 24 de Abril. Pior: aos tempos do liberalismo mais selvagem, esse mesmo que mandou executar os “Mártires de Chicago”.
A política do Governo PSD/PP é, na prática, a negação de Abril e dos valores que afirmou. Nega o pão e o trabalho a cada vez mais trabalhadores. Compromete o desenvolvimento do país, reduz os salários e alimenta o parasitismo patronal. Nega o direito à igualdade e à justiça social. Atenta contra o direito à segurança social e promove a caridadezinha. Atenta contra a contratação colectiva, os direitos individuais e colectivos dos trabalhadores, incluindo o direito de livre organização sindical, através do Código do Trabalho e sua regulamentação. Está apostado em destruir o Serviço Nacional de Saúde, para beneficiar os negócios privados. Põe em causa do direito à paz e à segurança dos portugueses, ao enfileirar com o belicismo de Bush e companhia.»
(Fonte – Grão de Areia, Imagem - Les Constructeurs, F. Léger 1950, Fotografia - 1º de Maio 1974)

Como tem sido na América? (The Daily Star)

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