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Alguns, de língua mais afiada, e prontos a defender o capitalismo económico indefensável, diriam logo que o Software Livre não dá qualquer garantia e suporte...
Seria de facto muito interessante se quando se «adquire» um software proprietário se tivesse a paciência para ler o EULA (End User Licence Agreement), aquele contrato enorme que aparece na instalação de um software e ninguém lê. Acabaríamos por descobrir coisas muito interessantes como por exemplo: o que se acabou de adquirir não foi o software, mas sim o direito intransmissível de o usar (o que significa que lá em casa só o leitor o pode utilizar), ou que não têm qualquer garantia sobre danos causados pelo software ou corrupção de dados... Enfim, os nossos direitos não se tornam mais pelo facto de termos pago uma licença de utilização. Penso também que é umas das razões para o facto de existir tanta «pirataria».
Outro mito que as empresas monopolistas e os lacaios do poder instituído tentam fazer passar é de que não há documentação... Nada mais errado. O GNU/Linux nasceu na Internet e por isso, nesse meio é mais fácil «esbarrar» com documentação sobre GNU/Linux do que sobre outro sistema operativo qualquer. Um site de referência é o «The Linux Documentation Project» (em www.tldp.org ou em www.linux.org/docs ). À parte isso todas as aplicações vêm documentadas. Existem pessoas ligadas ao movimento GNU, muito empenhadas em fornecer o máximo de informação simples aos utilizadores normais e avançados.
Mas no fundo quantos somos nós, os utilizadores deste Sistema Operativo?
Estima-se que esteja na casa dos oito milhões, segundo as estatísticas e o contador em counter.li.org – um contador criado por Harald T. Alvestrand que, a 30 de Setembro de 1993, decidiu dar início a esta árdua tarefa de contar... Bom trabalho, Harald! Já agora convido o leitor, se é utilizador, a dar uma mãozinha e a contabilizar-se no site, caso resolva saltar para a Liberdade Informática utilizando Software Livre.
Pour mon amie JA.
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