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O poste de ontem identificou os métodos hediondos aplicados pelo exército Inglês e Norte-Americano. Também é importante constatar que não são actos isolados: «Alegadamente as fotografias foram enviadas ao jornal por um soldado britânico que terá assistido à sessão. O mesmo soldado afirmou ao jornal que tais comportamentos eram frequentes por todo o Iraque.
Um outro soldado, também em declarações ao "Daily Mirror", descreve uma cena de violência que terá ocorrido em Setembro passado. Apesar de discordar dos abusos ele explica que "se os entregarmos à polícia eles serão libertados passado umas horas... Nós só lhes damos uma lição".»
Nas hostes Americanas e Britânicas o embaraço é generalizado, e as justificações não são convincentes:
«Rosemary Hollis, analista para assuntos do Iraque do Royal Institute of International Affairs, que acredita tratar-se de um caso isolado. "Ao contrário dos norte-americanos, os soldados britânicos - que são muito menos em número e não têm os mesmos meios técnicos - vêem-se obrigados a ter uma atitude mais amigável com os iraquianos. Além disso, as forças britânicas são conhecidas como cumpridoras da convenção de Geneva", explicou.»
« Tony Blair foi, aliás, mais rápido do que George W. Bush na reacção às imagens apresentadas pela CBS. Para a Rosemary Hollis, tal facto mostra que "a postura britânica é diferente da norte-americana".»
Estamos fartos de tangas porque «O uso da violência em prisões militares americanas tem vindo a ser exposto e debatido desde a criação da prisão de Guantanamo Bay, enquanto que no Iraque, os relatos de maus tratamentos e violência por parte de soldados têm-se vindo a multiplicar?» (Público)
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